A Ribeira de Muge fica situada na orla de um dos maiores desertos humanos de Portugal, a floresta de Entre-Muge-e-Sorraia. Esta região pode exibir ainda hoje uma cultura com traços característicos muito próprios, mormente a rude cultura dos pastores, cabreiros e dos negros que aqui habitaram. São estas especificidades que a Academia persegue, "subindo ao povo", como nos diz o grande Pedro Homem de Melo, recolhe, estuda e divulga.

sábado, 7 de maio de 2016

INSCRIÇÕES: Colóquio “Sobre a Realidade dos Moinhos de Vento Portugueses”

Estão já abertas as inscrições no colóquio “Sobre a Realidade dos Moinhos de Vento Portugueses”, que tem lugar no próximo dia 21 de maio, a partir das 14.30, na Casa da Cultura da Raposa, coorganizado pela Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge e pela Junta de Freguesia da Raposa.

A participação é livre, mas pede-se inscrição para quem esteja interessado em receber certificado de participação e pasta de documentação (com resumos das comunicações, biografias dos oradores e outros elementos). A inscrição poderá ser feita do seguinte modo:
- no formulário online, acessível no blog da academia (botão ao lado) ou no no link: https://docs.google.com/forms/d/12qI2BnwUdpCt0D-bAvmU2CI8YiFfxsz1x-ryr4rupzg/viewform 
- presencialmente, na sede da Junta de Freguesia da Raposa.
- para o telefone 243 566 166 (sede da Junta de Freguesia da Raposa).
- por email para academia.xiv@gmail.com

Apesar de ainda não estar totalmente fechado, o programa previsto é o seguinte:  

14.30: Receção e distribuição das pastas de documentação
15.00: Sessão de Abertura
15.20: Painel “Sobre a Realidade dos Moinhos de Vento Portugueses”, com os seguintes oradores:
·Armando Carvalho Ferreira, Investigador na área da molinologia;
·Fátima Nunes, Moleira;
·Samuel Rodrigues Tomé, Investigador na área do património;
·Sílvia Casimiro e Rodrigo Garnelo Merayo, arqueólogos.
16.40: Debate



É importante ressalvar que no evento será abordada a diversidade tipológica dos moinhos de vento precisamente num ambiente onde os mesmos são raros, devido à presença de uma ribeira com um forte caudal, e ao longo da qual proliferaram ao longo dos séculos vários moinhos movidos pela força da água. O próprio local onde terá lugar o colóquio é um antigo moinho, hoje convertido em espaço cultural.