A todos os Amigos desejo um feliz Natal e um novo Ano de Paz e alguma Prosperidade. A uns tantos, que este Santo Natal vos traga o tão desejado menino Jesus.
domingo, 23 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Uma pérola perdida da nossa cultura
Hoje permitam-me queridos jovens que estão na idade própria para “as trincadinhas”, apresentar neste espaço a prova de que em matéria de cultura se pode ser brejeiro sempre elevando a cultura: subir ao povo, e com o povo, como nos diz Pedro Homem de Melo. Preciso é que não se caia na folclorice salazarenta.
Nesta metáfora do povo simples, recolhida em Paço dos Negros, onde era cantada antes da Guerra, está presente toda a riqueza e simbolismo da sedução HOMEM/MULHER: O tremoço rechonchudo, o rapaz homem feito que já bebe da murraça, garboso, responsável; a pevide na simbologia feminina, a conquista da mulher, frágil e esquiva, a pevide brejeirinha, o tremoço pequenino antes de cozido, e que é escorregadio.
Clique para ouvir:
O tremoço rechonchudo
https://dl.dropbox.com/u/4453889/tremo%C3%A7o%20rechonchudo.mp3
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A Capela de S. João Baptista de Paço dos Negros
Um povo sem memória é um povo pobre, apto a carregar a carga que estranhos lhe queiram impor.
Foi esta capela o berço de Paço dos Negros. Durante 200 anos ali se baptizaram e enterraram, durante mais de 300 ali se casaram.
Apesar do seu estado degrado e degradante, que nos envergonha, algum progresso foi feito desde 2004. Lentamente.
Frente da Capela em 2004. Foto do livro Lendas da Ribeira de Muge.
Rebocado o seu interior em 2005, assim permanece.
Rebocado o seu exterior em 2007. Frente actual.
O telhado continua abandonado, a deixar entra a chuva, à espera de substituição.
Baseado em estudos, pesquisas no terreno e informações de ex-residentes, não seria muito diferente o seu aspecto interior, no século xvi.
Uma pergunta: Para quando um pouco de interesse, de respeito pela História, pela matriz cultural e pela identidade de Paço dos Negros.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Um pedido aos jovens da minha terra
Aos jovens da minha terra.
Quero dizer-vos que não acredito que repitam os actos de verdadeiro vandalismo que tem surgido nos últimos anos no nosso Paço, na noite da passagem do ano. Quero acreditar que os Jovens da minha Terra não têm a mentalidade retrógrada dos mais velhos, quando não havia o conhecimento nem o respeito pela natureza e pelo património.
Fotos da Passagem do ano de 2011/12, com fogueira em cima das lajes quinhentistas.
Quero pedir-vos: sejam livres, sigam o vosso caminho em liberdade, não obedeçam aos beijacus que em Almeirim se amesandam à mesa do orçamento e de vós se servem. Honrem a vossa História e a vossa Terra.
Ainda é possível refazer todo o nosso Paço Real. Dois terços estão lá. De pé. Orgulhosamente. Teimosamente. Para principiar, cortem a língua a esse que chamar “pórtico” ao nosso Paço Real. Esse título achincalhante, é invenção e só serve o lóbi do Restopórtico, amesandado em Almeirim.
Depois de me perseguirem durante seis anos, uma coisa os caciques e os amesandados não me podem roubar: o sonho, o prazer, a alegria, a felicidade de trabalhar para a minha terra, sem interesses escondidos, coisa de que eles se não podem gabar.
Já que vejo tantos jovens a quem roubaram o sonho, ofereço-vos um pouco do meu sonho, que é fruto de muito trabalho.
sábado, 8 de dezembro de 2012
Paço dos Negros nascida dos Descobrimentos
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