A Ribeira de Muge fica situada na orla de um dos maiores desertos humanos de Portugal, a floresta de Entre-Muge-e-Sorraia. Esta região pode exibir ainda hoje uma cultura com traços característicos muito próprios, mormente a rude cultura dos pastores, cabreiros e dos negros que aqui habitaram. São estas especificidades que a Academia persegue, "subindo ao povo", como nos diz o grande Pedro Homem de Melo, recolhe, estuda e divulga.

domingo, 21 de maio de 2017

II Colóquio da Ribeira de Muge


A Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge, em parceria com a Junta de Freguesia da Raposa, irá promover o II Colóquio da Ribeira de Muge no próximo dia10 de junho às 14.30h, na Casa da Cultura da Raposa (Almeirim). A edição deste ano será subordinada ao tema “O Culto Mariano”.

Depois da primeira edição desta iniciativa, em maio do ano passado, com o tema “Moinhos de Vento Portugueses”, irá trazer-se novamente à Ribeira de Muge um espaço reflexivo em torno de um tema cultural. Tendo em conta que o ano passado se assinalaram os 500 anos da procissão de Nossa Senhora do Castelo (em Coruche) e que este ano se assinalam os 100 anos dos fenómenos de Fátima, o que espelha a importância do tema para as populações, não deixa de ser pertinente o seu estudo e divulgação de uma ótica não teológica.

Assim, teremos um painel com oradores oriundos de diversas áreas disciplinares, que nos trarão diferentes realidades, que divulgaremos oportunamente.

As inscrições já estão disponíveis, no formulário online (aqui) para o email da academia (academia.xiv@gmail.com) ou para o telefone da Junta de Freguesia da Raposa (243 566 166). 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

O historial da igreja de Paço dos Negros

Para registo futuro, o pequeno livro que conta a história dos 35 anos, de Fevereiro de 1958, a Dezembro de 92, que levou a construção do edifício da Igreja de Paço dos Negros. Todos os principais passos: as diversas fases, desde a génese, à primeira pedra, até à inauguração. As pessoas, as lutas, as dificuldades, que envolveram a construção de um edifício e de uma comunidade.
Um documento oferecido à comunidade.



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Coisas do antigamente. A propósito: Quem é que deixou entrar o Maio?

Não se podia deixar entrar o Maio, senão andávamos doentes todo o ano.

Em Maio, com sono caio.



Os homens iam de porta em porta a anunciar o Maio e, a quem estivesse deitado, já com sol nado,

diziam:          
                                                 

Este está a deixar entrar o Maio!






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Por vezes, entravam casa adentro e iam à cama fazer levantar os "preguiçosos".

Era de obrigação levantar-se antes do nascer do sol, ir partir um ramo de sabugueiro, ver quem é que chegava primeiro à porta da outra pessoa e pendurar-lhe o ramo na porta.

Este costume dava azo a que alguns fossem pendurar o ramo de sabugueiro à porta dos vizinhos, de noite, na véspera.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

CORDÃO HUMANO Em torno do Moinho do Fidalgo (Paço dos Negros - Almeirim)


A Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge vai promover um cordão humano em torno do Moinho do Fidalgo no âmbito das iniciativas do Dia dos Moinhos Abertos 2017, no próximo dia 8 de abril às 17.00h e 9 de abril às 18.00h. 

Com efeito, estando patente no Moinho do Fidalgo, durante a iniciativa, uma exposição sobre os Moinhos de Vento do Oeste, este cordão surge em solidariedade com a iniciativa levada a cabo no Alto da Pinhôa (Lourinhã), pela organização do Dia dos Moinhos Abertos naquele lugar, e que pretende chamar à atenção dos problemas dos moinhos de uma forma geral, e dos de vento de uma forma particular, a saber:

- Urbanismo mal planeado ou sem planeamento, com construções em torno dos moinhos, que limita os corredores de vento.
- Crescimento florestal desenfreado com espécies invasoras e de rápido crescimento (como o eucalipto).
- Abandono dos engenhos, conduzindo à sua degradação. 
- Reconstruções irresponsáveis, sem o conhecimento técnico adequado. 

A Academia Itinerarium XIV convida todos os interessados a integrar este cordão!