A Ribeira de Muge fica situada na orla de um dos maiores desertos humanos de Portugal, a floresta de Entre-Muge-e-Sorraia. Esta região pode exibir ainda hoje uma cultura com traços característicos muito próprios, mormente a rude cultura dos pastores, cabreiros e dos negros que aqui habitaram. São estas especificidades que a Academia persegue, "subindo ao povo", como nos diz o grande Pedro Homem de Melo, recolhe, estuda e divulga.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

COMUNICADO Painel de Oradores no II Colóquio da Ribeira de Muge - "O Culto Mariano"


A Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge vem pelo presente meio divulgar o programa do II Colóquio da Ribeira de Muge, que terá lugar no próximo dia 10 de junho, na Casa da Cultura da Raposa a partir das 14.30h. Assim, o painel principal contará com os seguintes oradores e comunicações: 

- Aurélio Lopes, "A Ascensão Cultual de Maria"
- Ana Correia, "O Culto a Nossa Senhora do Castelo em Coruche"
- Roberto Caneira, "As festas em honra de Nossa Senhora da Glória"
- Manuel Evangelista, "A religiosidade popular na Ribeira de Muge"

O colóquio é de participação livre, contudo a inscrição é necessária para quem pretenda pasta de documentação, com resumos das comunicações e certificado de presença. A inscrição pode ser feita no formulário online (aqui), para o email da academia (academia.xiv@gmail.com) ou para o telefone da Junta de Freguesia de Raposa (243 566 166). 

Este é o segundo colóquio realizado numa parceria entre a Junta de Freguesia de Raposa e a Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge, que pretende trazer um tema cultural a debate à Ribeira de Muge, dando a conhecer não só a realidade local, como realidades mais abrangentes. 

domingo, 21 de maio de 2017

II Colóquio da Ribeira de Muge


A Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge, em parceria com a Junta de Freguesia da Raposa, irá promover o II Colóquio da Ribeira de Muge no próximo dia10 de junho às 14.30h, na Casa da Cultura da Raposa (Almeirim). A edição deste ano será subordinada ao tema “O Culto Mariano”.

Depois da primeira edição desta iniciativa, em maio do ano passado, com o tema “Moinhos de Vento Portugueses”, irá trazer-se novamente à Ribeira de Muge um espaço reflexivo em torno de um tema cultural. Tendo em conta que o ano passado se assinalaram os 500 anos da procissão de Nossa Senhora do Castelo (em Coruche) e que este ano se assinalam os 100 anos dos fenómenos de Fátima, o que espelha a importância do tema para as populações, não deixa de ser pertinente o seu estudo e divulgação de uma ótica não teológica.

Assim, teremos um painel com oradores oriundos de diversas áreas disciplinares, que nos trarão diferentes realidades, que divulgaremos oportunamente.

As inscrições já estão disponíveis, no formulário online (aqui) para o email da academia (academia.xiv@gmail.com) ou para o telefone da Junta de Freguesia da Raposa (243 566 166). 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

O historial da igreja de Paço dos Negros

Para registo futuro, o pequeno livro que conta a história dos 35 anos, de Fevereiro de 1958, a Dezembro de 92, que levou a construção do edifício da Igreja de Paço dos Negros. Todos os principais passos: as diversas fases, desde a génese, à primeira pedra, até à inauguração. As pessoas, as lutas, as dificuldades, que envolveram a construção de um edifício e de uma comunidade.
Um documento oferecido à comunidade.



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Coisas do antigamente. A propósito: Quem é que deixou entrar o Maio?

Não se podia deixar entrar o Maio, senão andávamos doentes todo o ano.

Em Maio, com sono caio.



Os homens iam de porta em porta a anunciar o Maio e, a quem estivesse deitado, já com sol nado,

diziam:          
                                                 

Este está a deixar entrar o Maio!






.


Por vezes, entravam casa adentro e iam à cama fazer levantar os "preguiçosos".

Era de obrigação levantar-se antes do nascer do sol, ir partir um ramo de sabugueiro, ver quem é que chegava primeiro à porta da outra pessoa e pendurar-lhe o ramo na porta.

Este costume dava azo a que alguns fossem pendurar o ramo de sabugueiro à porta dos vizinhos, de noite, na véspera.