Na presente versão do medievo romance “Conde da Alemanha”, recolhida na Ribeira de Muge, de que temos conhecimento como recolhido noutras regiões com esta designação e, entre outros, o nome de “Conde Alarcos”, “Conde Alberto”, “Silvana, etc., o romance trata de princesa que vendo-se a ficar para sempre solteira, pede ao rei seu pai que mande matar a mulher do conde, para desposar este.
De referenciar nesta lição, o facto da assonância em í-a se manter do princípio ao fim, com excepção dos versos 23 e 24, cujo dístico monorrimo tem assonância em a-o.
Discutem os romanistas a origem deste romance: castelhana ou portuguesa?
Esta versão da ribeira de Muge tem uma feliz particularidade, a de situar geograficamente o romance?: Tocam-se os sinos na Alhandra; referir-se-à a informante da nossa lição da Ribeira de Muge, à Alhambra, em Granada?
Clique para ouvir: Conde da Alemanha.
https://dl.dropbox.com/u/4453889/4%20Conde%20da%20Alemanha.mp3
Começa com um excerto dos Açores, outro da Beira Alta, de José Alberto Sardinha e termina com a versão da Ribeira de Muge.