A Ribeira de Muge fica situada na orla de um dos maiores desertos humanos de Portugal, a floresta de Entre-Muge-e-Sorraia. Esta região pode exibir ainda hoje uma cultura com traços característicos muito próprios, mormente a rude cultura dos pastores, cabreiros e dos negros que aqui habitaram. São estas especificidades que a Academia persegue, "subindo ao povo", como nos diz o grande Pedro Homem de Melo, recolhe, estuda e divulga.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Coisas do antigamente. A propósito: Quem é que deixou entrar o Maio?

Não se podia deixar entrar o Maio, senão andávamos doentes todo o ano.

Em Maio, com sono caio.



Os homens iam de porta em porta a anunciar o Maio e, a quem estivesse deitado, já com sol nado,

diziam:          
                                                 

Este está a deixar entrar o Maio!






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Por vezes, entravam casa adentro e iam à cama fazer levantar os "preguiçosos".

Era de obrigação levantar-se antes do nascer do sol, ir partir um ramo de sabugueiro, ver quem é que chegava primeiro à porta da outra pessoa e pendurar-lhe o ramo na porta.

Este costume dava azo a que alguns fossem pendurar o ramo de sabugueiro à porta dos vizinhos, de noite, na véspera.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

CORDÃO HUMANO Em torno do Moinho do Fidalgo (Paço dos Negros - Almeirim)


A Academia Itinerarium XIV da Ribeira de Muge vai promover um cordão humano em torno do Moinho do Fidalgo no âmbito das iniciativas do Dia dos Moinhos Abertos 2017, no próximo dia 8 de abril às 17.00h e 9 de abril às 18.00h. 

Com efeito, estando patente no Moinho do Fidalgo, durante a iniciativa, uma exposição sobre os Moinhos de Vento do Oeste, este cordão surge em solidariedade com a iniciativa levada a cabo no Alto da Pinhôa (Lourinhã), pela organização do Dia dos Moinhos Abertos naquele lugar, e que pretende chamar à atenção dos problemas dos moinhos de uma forma geral, e dos de vento de uma forma particular, a saber:

- Urbanismo mal planeado ou sem planeamento, com construções em torno dos moinhos, que limita os corredores de vento.
- Crescimento florestal desenfreado com espécies invasoras e de rápido crescimento (como o eucalipto).
- Abandono dos engenhos, conduzindo à sua degradação. 
- Reconstruções irresponsáveis, sem o conhecimento técnico adequado. 

A Academia Itinerarium XIV convida todos os interessados a integrar este cordão! 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Moinho do Boneco - Futuro Património Classificado.

Numa visita ao moinho do Boneco - Moita dos Ferreiros, Lourinhã - durante mais de três horas, foi um gosto aprender com a sua Moleira, a Fátima Nunes, criadora do projecto de classificação dos moinhos a Património Imaterial da Humanidade. Parabéns Fátima. Aconselho marcarem uma visita.








sábado, 11 de fevereiro de 2017

D. Sebastião e o Paço da Ribeira de Muge

D. Sebastião


retirado

Rainha D. Catarina 

Portal do Paço dos Negros e capela de S. João Baptista ao fundo.