A Ribeira de Muge fica situada na orla de um dos maiores desertos humanos de Portugal, a floresta de Entre-Muge-e-Sorraia. Esta região pode exibir ainda hoje uma cultura com traços característicos muito próprios, mormente a rude cultura dos pastores, cabreiros e dos negros que aqui habitaram. São estas especificidades que a Academia persegue, "subindo ao povo", como nos diz o grande Pedro Homem de Melo, recolhe, estuda e divulga.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Da Academia da Ribeira de Muge - Mulheres da Ribeira de Muge - Lucinda Maria

Lucinda Maria. Uma Mulher da ribeira de Muge. Nascida em 1924, já não está entre nós. Mulher sofrida, mas alegre. Mulher iletrada, mas uma verdadeira enciclopédia da tradição oral. Deixou-nos contudo a sua sabedoria de vida gravada em dois CD e em dois Videos.

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Histórias de vida



do romanceiro, Silvana - Histórias de vida



da romanceiro, "D. Marques"  - Histórias de vida



do romanceiro, O que fazes criancinha -
Tu dantes eras linda...
Ribeira da Salga

sexta-feira, 15 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Arraial de S. João

 

Algumas fotos do Arraial Popular de S. João, no Paço Real da Ribeira de Muge.

Intervenientes:

  • Marcha "Fonte dos Namorados", Almeirim;
  • Actuação da Academia;
  • Marcha de Cortiçóis, Benfica do Ribatejo;
  • Baile popular.
 






















segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um Ano de Intensa Actividade da Academia Itenerarium XIV da Ribeira de Muge – Paço dos Negros!! – Em Setembro novas actividades.

Consideramos que o primeiro ano de actividade da Academia foi altamente produtivo. Eis um resumo:

  • Fez a sua estreia na igreja de Paço dos Negros no dia 11 de Setembro de 2010, com um repertório medieval/religioso.
    Em Dezembro, o seu concerto de Natal;
  • Em Janeiro, o Romanceiro Medieval da ribeira de Muge;
  • Em Fevereiro, “Os Casares” da Ribeira de Muge;
  • Em Março, Folclore Rural;
  • Em Abril, As Brincadeiras;
  • Em Maio, As Grandes Comemorações dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge. Pela primeira vez, uma entidade privada, com toda a dignidade, esteve à frente das comemorações aniversárias deste monumento concelhio.
  • Em Junho, um Arraial Popular de S. João, na reabilitação da memória e da Capela de S. João Baptista de Paço dos Negros.
  • Pelo caminho esteve a Academia em:
    • Benfica do Ribatejo;
    • na Quinta do Casal Branco;
    • em Vale de Figueira e em
    • Perofilho.

Foram, neste primeiro ano de actividade, criados e representados 4 quadros teatrais:

  • A Descamisada de Cintinhos;
  • A Praça;
  • O Anivle;
  • Entre marido e mulher.

Paralelamente a estas demonstrações:

  • Foi continuada a reabilitação do Paço Real da Ribeira de Muge;
  • Foi dada a conhecer a História deste paço, através da publicação de um livro;
  • Foi reabilitada a memória e a história do lendário Rei Preto;
  • Foram criadas as condições para que possa ser do conhecimento público a maquete da configuração original do Paço real da Ribeira de Muge;
  • Foram retiradas do esquecimento em que se encontravam e integradas no repertório da Academia, e apresentadas ao público 42 modas, canções e romances:
    • Dança do fidalgo;
    • Ó preto, ó preto;
    • Canção das escravas;
    • Mulatinha;
    • Mulatinha chiapá;
    • Vira da tira;
    • A chita da ‘nha blusa;
    • Tenho uma saia nova;
    • Pavão;
    • A condessa;
    • D. Inês;
    • A Pastorinha;
    • Bom Jesus da Aurora;
    • O soldadinho;
    • A noiva;
    • S. Jerolmo;
    • Devota da ermida;
    • Manel e Maria;
    • Ó criada tu mal sabes;
    • À beira do rio;
    • Frei João;
    • O anel de sete pedras;
    • O pipó;
    • Pedi-te um beijo ó menina;
    • Mas que chita tão bonita;
    • ‘Inda onte comi tremoços;
    • Os piais da minha sogra;
    • Olha as sogras;
    • Tenho uma concertina;
    • Já o circo vem aí;
    • Parti a tola à Maria;
    • Venho da ribeira da Salga;
    • O “Moca”;
    • Menina no laranjal;
    • Escuta ó menina;
    • Olha o papagaio;
    • Entrei pela Espanha adentro;
    • Saringa-tinga-tinga;
    • Casará olé casará;
    • Toma lá carário;
    • Ó cu ricocu;
    • Na Quinta da laranjinha.


Depois deste ano de intenso trabalho, a Academia vai de Férias até Setembro. Férias dos sistemáticos trabalhos de pesquisa, recolha, tratamento, ensaios, demonstrações… Que não de ir publicando o que entender.
FÉRIAS MERECIDAS!

Uma das primeira exibições, em 2010. Ainda sem trajes regionais. Nesta gravação aparece a Mulatinha Chiapá.
Terra de Negros, que se dispersaram pela região, esta canção apenas dela encontramos uns resquícios no Brasil, no estado de Sergipe. Remontará ao século XVII/XVIII?

MULATINHA CHIAPÁ.