Consideramos que o primeiro ano de actividade da Academia foi altamente produtivo. Eis um resumo:
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Fez a sua estreia na igreja de Paço dos Negros no dia 11 de Setembro de 2010, com um repertório medieval/religioso.
Em Dezembro, o seu concerto de Natal;
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Em Janeiro, o Romanceiro Medieval da ribeira de Muge;
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Em Fevereiro, “Os Casares” da Ribeira de Muge;
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Em Março, Folclore Rural;
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Em Abril, As Brincadeiras;
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Em Maio, As Grandes Comemorações dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge. Pela primeira vez, uma entidade privada, com toda a dignidade, esteve à frente das comemorações aniversárias deste monumento concelhio.
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Em Junho, um Arraial Popular de S. João, na reabilitação da memória e da Capela de S. João Baptista de Paço dos Negros.
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Pelo caminho esteve a Academia em:
Foram, neste primeiro ano de actividade, criados e representados 4 quadros teatrais:
Paralelamente a estas demonstrações:
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Foi continuada a reabilitação do Paço Real da Ribeira de Muge;
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Foi dada a conhecer a História deste paço, através da publicação de um livro;
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Foi reabilitada a memória e a história do lendário Rei Preto;
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Foram criadas as condições para que possa ser do conhecimento público a maquete da configuração original do Paço real da Ribeira de Muge;
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Foram retiradas do esquecimento em que se encontravam e integradas no repertório da Academia, e apresentadas ao público 42 modas, canções e romances:
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Dança do fidalgo;
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Ó preto, ó preto;
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Canção das escravas;
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Mulatinha;
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Mulatinha chiapá;
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Vira da tira;
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A chita da ‘nha blusa;
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Tenho uma saia nova;
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Pavão;
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A condessa;
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D. Inês;
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A Pastorinha;
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Bom Jesus da Aurora;
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O soldadinho;
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A noiva;
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S. Jerolmo;
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Devota da ermida;
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Manel e Maria;
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Ó criada tu mal sabes;
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À beira do rio;
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Frei João;
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O anel de sete pedras;
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O pipó;
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Pedi-te um beijo ó menina;
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Mas que chita tão bonita;
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‘Inda onte comi tremoços;
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Os piais da minha sogra;
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Olha as sogras;
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Tenho uma concertina;
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Já o circo vem aí;
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Parti a tola à Maria;
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Venho da ribeira da Salga;
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O “Moca”;
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Menina no laranjal;
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Escuta ó menina;
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Olha o papagaio;
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Entrei pela Espanha adentro;
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Saringa-tinga-tinga;
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Casará olé casará;
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Toma lá carário;
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Ó cu ricocu;
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Na Quinta da laranjinha.
Depois deste ano de intenso trabalho, a Academia vai de Férias até Setembro. Férias dos sistemáticos trabalhos de pesquisa, recolha, tratamento, ensaios, demonstrações… Que não de ir publicando o que entender.
FÉRIAS MERECIDAS!
Uma das primeira exibições, em 2010. Ainda sem trajes regionais. Nesta gravação aparece a Mulatinha Chiapá.
Terra de Negros, que se dispersaram pela região, esta canção apenas dela encontramos uns resquícios no Brasil, no estado de Sergipe. Remontará ao século XVII/XVIII?
MULATINHA CHIAPÁ.