terça-feira, 24 de maio de 2011
O Fandango no Médio Vale da Ribeira de Muge
Celebração dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge – Paço dos Negros
Presididas por sua excelência Marquês de Rio Maior em representação de Sua Alteza Real D. Duarte Pio, Duque de Bragança e herdeiro da coroa portuguesa, decorreram no dia 14 de Maio de 2011 na pequena aldeia de Paço dos Negros – Almeirim, as comemorações dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge. Paço que por ser construído e habitado por negros veio a ser, por esse facto conhecido, e daí o nome da aldeia – Paço dos Negros.
Paço pequeno mas luxuoso e cómodo, foi mandado edificar por D. Manuel I em 1511 e servia essencialmente para desenfadamento em exclusivo da família real.
D. Sebastião no “seu Paço dos Negros”, como diz Deana Barroqueiro no seu Livro “D. Sebastião e o Vidente”, se refugiava das intrigas e banalidades da corte nos Paços de Almeirim e na frescura e tranquilidade da Ribeira de Muge e coutada real, treinava as artes da caça para nas da guerra se aperfeiçoar. Deana Barroqueiro que foi uma das convidadas de honra nas comemorações e, paralelamente com o aquitecto Elias Rodrigues, apresentadores do livro “Paço dos Negros – A Tacúbis Romana” do sociólogo Manuel Evangelista
Iniciativa de um grupo de cidadão da referida aldeia – Academia da Ribeira de Muge – decorreram as comemorações de forma simples mas digna e honrosa. Seria, segundo a organização, imperdoável que não se comemorasse meio milénio de existência.
Para além do digníssimo D. João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa, 4º Marquês de Rio Maior, 7º Conde de Rio maior, 3º Conde da Azinhaga e 22º Morgado da Oliveira; representante de uma das mais antigas famílias da nossa história, estiveram presentes elementos dos executivos da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim e da Câmara Municipal de Almeirim.
Depois da insistência, ao longo de vários anos, da Câmara de Almeirim em não classificar o imóvel como de interesse municipal, surge agora uma esperança para aqueles que a defendem já que, sob proposta da oposição na câmara, foi aprovada por unanimidade a abertura do processo conducente à classificação como imóvel.
O Paço Real da Ribeira de Muge – Paço dos Negros é o último monumento edificado do concelho de Almeirim e testemunho de toda a importância que Almeirim teve ao longo da história de Portugal. O Livro de Manuel Evangelista desmistifica e a vasta documentação que disso é prova e contraria de forma científica todas as opiniões que injustamente menosprezam o Paço, desprezando dessa forma a importância histórica de Almeirim.
Manuel Evangelista, autor do livro Paço dos Negros – A Tacúbis Romana, SE Marquês de Rio Maior e Gustavo Pacheco Pimentel autor do esboço e trabalho de levantamento topográfico do Paço
João Pires, marido de Deana Barroqueiro, Sr. Marquês de Rio Maior, Manuel Evangelista, Gustavo Pacheco Pimentel e Deana Barroqueiro
O Rei Preto fazendo dissertação com o grupo de cantares da Academia ao fundo
Grupo de danças da Academia executando temas palacianos
Música medieval festiva executada pelo grupo Strella do Dia
domingo, 22 de maio de 2011
Trajes dos Anos 20 e 30 d0 sec. Passado
A Academia pretende dignificar todo o património da Ribeira de Muge. Pretende ir às raízes, e não partir de premissas erradas e estereotipadas, como as que nos foram incutidas pelo Estado Novo a partir de 1936. Os costumes: desde as danças e as músicas que eram cantadas e dançadas pelo povo, têm de ser provadas e não meros plágios, as próprias letras das canções têm de ser provadas como populares e não inventadas, os utensílios que eram usados no trabalho e em casa, os trajes têm de ser provados como usados na região.
Pesquisas da Academia: Trajes, anos 20 e 30 do século passado.
Cabelo. Pormenor. Anos 30
Blusa. Pormenor
Avental. Pormenor
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Sapatos. Promenor
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Momentos – 500 anos PRRM-PDN
Momento de descontração entre organizadores Manuel Evangelista e Gustavo Pacheco Pimentel, João Pires, escritora Deana Barroqueiro e D. João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa, marquês de Rio Maior, que presidiu à cerimónia oficial.