A Ribeira de Muge fica situada na orla de um dos maiores desertos humanos de Portugal, a floresta de Entre-Muge-e-Sorraia. Esta região pode exibir ainda hoje uma cultura com traços característicos muito próprios, mormente a rude cultura dos pastores, cabreiros e dos negros que aqui habitaram. São estas especificidades que a Academia persegue, "subindo ao povo", como nos diz o grande Pedro Homem de Melo, recolhe, estuda e divulga.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Fandango no Médio Vale da Ribeira de Muge

A Academia pesquisa e Manuela dos Gagos, 1932, Manuel Maria Cipriano, 1925, António Rasteiro, 1924, contam-nos a tradição do fandango, também cantado, também feminino, nesta região.
 
Manuel Maria Cipriano, em sua Casa em Paço dos Negros, exemplificando como se dançava o fandango.
 
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(recolha da ARM-PDN)

Celebração dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge – Paço dos Negros

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Presididas por sua excelência Marquês de Rio Maior em representação de Sua Alteza Real D. Duarte Pio, Duque de Bragança e herdeiro da coroa portuguesa, decorreram no dia 14 de Maio de 2011 na pequena aldeia de Paço dos Negros – Almeirim, as comemorações dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge. Paço que por ser construído e habitado por negros veio a ser, por esse facto conhecido, e daí o nome da aldeia – Paço dos Negros.

Paço pequeno mas luxuoso e cómodo, foi mandado edificar por D. Manuel I em 1511 e servia essencialmente para desenfadamento em exclusivo da família real.

D. Sebastião no “seu Paço dos Negros”, como diz Deana Barroqueiro no seu Livro “D. Sebastião e o Vidente”, se refugiava das intrigas e banalidades da corte nos Paços de Almeirim e na frescura e tranquilidade da Ribeira de Muge e coutada real, treinava as artes da caça para nas da  guerra se aperfeiçoar. Deana Barroqueiro que foi uma das convidadas de honra nas comemorações e,  paralelamente com o aquitecto Elias Rodrigues, apresentadores do livro “Paço dos Negros – A Tacúbis Romana” do sociólogo Manuel Evangelista

Iniciativa de um grupo de cidadão da referida aldeia – Academia da Ribeira de Muge – decorreram as comemorações de forma simples mas digna e honrosa. Seria, segundo a organização, imperdoável que não se comemorasse meio milénio de existência.

Para além do digníssimo D. João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa, 4º Marquês de Rio Maior, 7º Conde de Rio maior, 3º Conde da Azinhaga e 22º Morgado da Oliveira; representante de uma das mais antigas famílias da nossa história, estiveram presentes elementos dos executivos da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim e da Câmara Municipal de Almeirim.

Depois da insistência, ao longo de vários anos, da Câmara de Almeirim em não classificar o imóvel como de interesse municipal, surge agora uma esperança para aqueles que a defendem já que, sob proposta da oposição na câmara, foi aprovada por unanimidade a abertura do processo conducente à classificação como imóvel.

O Paço Real da Ribeira de Muge – Paço dos Negros é o último monumento edificado do concelho de Almeirim e testemunho de toda a importância que Almeirim teve ao longo da história de Portugal. O Livro de Manuel Evangelista desmistifica e a vasta documentação que disso é prova e contraria de forma científica todas as opiniões que injustamente menosprezam o Paço, desprezando dessa forma a importância histórica de Almeirim.

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Manuel Evangelista, autor do livro Paço dos Negros – A Tacúbis Romana, SE Marquês de Rio Maior e Gustavo Pacheco Pimentel autor do esboço e trabalho de levantamento topográfico do Paço

Marquês de Rio Maior à conversa com Deana Barroqueiro

João Pires, marido de Deana Barroqueiro, Sr. Marquês de Rio Maior, Manuel Evangelista, Gustavo Pacheco Pimentel e Deana Barroqueiro

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O Rei Preto fazendo dissertação com o grupo de cantares da Academia ao fundo

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Grupo de danças da Academia executando temas palacianos

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Música medieval festiva executada pelo grupo Strella do Dia

domingo, 22 de maio de 2011

Trajes dos Anos 20 e 30 d0 sec. Passado

A Academia pretende dignificar todo o património da Ribeira de Muge. Pretende ir às raízes, e não partir de premissas erradas e estereotipadas, como as que nos foram incutidas pelo Estado Novo a partir de 1936. Os costumes: desde as danças e as músicas que eram cantadas e dançadas pelo povo, têm de ser provadas e não meros plágios, as próprias letras das canções têm de ser provadas como populares e não inventadas, os utensílios que eram usados no trabalho e em casa, os trajes têm de ser provados como usados na região.

Pesquisas da Academia: Trajes, anos 20 e 30 do século passado.

Cabelo. Pormenor. Anos 30

 

Blusa. Pormenor

 

Avental. Pormenor

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Sapatos. Promenor

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Momentos – 500 anos PRRM-PDN

Marquês de Rio Maior à conversa com Deana Barroqueiro

Momento de descontração entre organizadores Manuel Evangelista e Gustavo Pacheco Pimentel, João Pires, escritora Deana Barroqueiro e D. João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa, marquês de Rio Maior, que presidiu à cerimónia oficial.

Strella do Dia nas comemorações

Música medieval num ambiente mágico

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comemorações dos 500 anos do Paço real da Ribeira de Muge

Danças palacianas da ribeira de Muge - Dança do Fidalgo


Celebração dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge – Paço dos Negros

 

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Presididas por sua excelência Marquês de Rio Maior em representação de Sua Alteza Real D. Duarte Pio, Duque de Bragança e herdeiro da coroa portuguesa, decorreram no dia 14 de Maio de 2011 na pequena aldeia de Paço dos Negros – Almeirim, as comemorações dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge. Paço que por ser construído e habitado por negros veio a ser, por esse facto conhecido, e daí o nome da aldeia – Paço dos Negros.

Paço pequeno mas luxuoso e cómodo este paço foi mandado edificar por D. Manuel I em 1511 e servia essencialmente para desenfadamento em exclusivo da família real.

D. Sebastião no “seu Paço dos Negros”, como diz Deana Barroqueiro no seu Livro “D. Sebastião e o Vidente”, se refugiava das intrigas e banalidades da corte nos Paços de Almeirim e na frescura e tranquilidade da Ribeira de Muge e coutada real, treinava as artes da caça pra na guerra se aperfeiçoar.

Iniciativa de um grupo de cidadão da referida aldeia – Academia da Ribeira de Muge – decorreram as comemorações de forma simples mas digna e honrosa. Seria, segundo a organização, imperdoável que não se comemorasse meio milénio de existência.

Para além do digníssimo D. João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa, 4º Marquês de Rio Maior, 7º Conde de Rio maior, 3º Conde da Azinhaga e 22º Morgado da Oliveira; representante de uma das mais antigas famílias da nossa história, estiveram presentes elementos dos executivos da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim e da Câmara Municipal de Almeirim.

Depois da insistência, ao longo de vários anos, da Câmara de Almeirim em não classificar o imóvel como de interesse municipal, surge agora uma esperança para aqueles que a defendem já que, sob proposta da oposição na câmara, foi aprovada por unanimidade a abertura do processo conducente à classificação como imóvel.

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Manuel Evangelista, autor do livro Paço dos Negros – A Tacúbis Romana, Sr. Marquês de Rio Maior e Gustavo Pacheco Pimentel autor do esboço e trabalho de levantamento topográfico do Paço

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João Pires, marido de Deana Barroqueiro, Sr. Marquês de Rio Maior, Manuel Evangelista, Gustavo Pacheco Pimentel e Deana Barroqueiro

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O Rei Preto fazendo dissertação com o grupo de cantares da Academia ao fundo

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Grupo de danças da Academia executando temas palacianos

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Música medieval festiva executada pelo grupo Strella do Dia

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais fotos das comemorações

 

Deana Barroqueiro e Manuel Evangelista

Assistência
 
Deana Barroqueiro, Manuel Evangelista e Elias Rodrigues



Hasteamento das bandeiras: Manuel Evangelista, Francisco Maurício, o Marquês de Rio Maior, Bastos Martins, Gustavo Pacheco Pimentel
 
Gustavo Pacheco Pimentel apresenta a reconstituição da planta do Paço


Actuação da Academia

Momento de actuação do Rrei Preto
 
Actuação da Academia


IDEM
 
Outro momento de actuação do Rrei Preto



Mesa de artistas e convidados

Actuação do grupo Strella do Dia

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Um programa digno da aldeia de Paço dos Negros

Almeirim comemora este ano os seus 600 anos, assim como Paço dos Negros comemora 500.

Assistimos em Paço dos Negros a um programa digno, como jamais esta aldeia pode presenciar, a cargo exclusivo da Academia da Ribeira de Muge:
Foi limpo, pintado e caiado todo Paço, a cargo exclusivo dos membros da Academia.
Foi publicada a História desta aldeia, fidedigmamente representada em documentação original coeva.
Foi pela primenira vez feita a reconstituição, e exibida, a planta do Paço, tal como era no século XVI. (Da autoria de Gustavo Pacheco Pimentel, a publicar brevemente a 3 dimensões). Planta que pode servir para que o Paço seja reconstruído e volte a cumprir a sua função de turismo (desenfadamento).
A Academia lamenta a ausência dos responsáveis concelhios, e das associações que, convidados Pela academia, para a comemoração dos 500 anos de Paço dos Negros, não se dignaram comparecer.
 
A Academia apresentou exclusivamente temas medievais e palacianos, recolhidos na Ribeira de Muge. Pela primeira vez, tivémos a presença do nosso lendário Rei Preto, que deliciou todos os presentes, e que muito enriquece a cultura de Paço dos Negros.

Este presente o grupo de música medieval festiva, Strella do Dia.

Este presente a ilustre escritora, Deana Barroqueiro, na apresentação do livro, Paço dos Negros da Ribeira de Muge - A Tacubis Romana.

Muito nos honrou com a sua presença, em representação de Sua Alteza Real, D. Duarte, Duque de Bragança, Sua Excelência, o sr. Marquês de Rio Maior, João Saldanha, que presidiu às comemorações.

Eis algumas fotos do encerramento das comemorações dos 500 anos do Paço Real da Ribeira de Muge.